Blog

Onde anda você, Ex-aluno?

Frederico Escorsin – Comunicação Social 2003:

Assim que me formei no ORT, entrei para a faculdade de Desenho Industrial na PUC. Pelo fato do ORT nos dar oportunidade de começar a entrar no mercado de trabalho, enquanto muitos colegas de faculdade tinham que aprender a usar os programas gráficos (eu fiz CS) e entender os conceitos, eu já estava fazendo estágio. Comecei no terceiro período, antes de muita gente, o que me ajudou a ter mais experiências profissionais. E como o ORT sempre foi um colégio mais difícil que os demais, consegui passar no vestibular na primeira tentativa, ou seja, não precisei passar um ano ou mais estudando só para isso. E isso me poupou muito tempo.

Após alguns estágios, consegui entrar na FGV no início do meu penúltimo semestre graças à minha noiva, que trabalhava lá dentro e me avisou que haveria uma prova de seleção para a área de animação. No dia da prova me distraí e fui de bermuda. Impedido de entrar no prédio, corri até o shopping mais próximo, comprei uma calça, voltei a tempo, fiz o teste e passei.

Quando me formei, saí do estágio por questões legais (não podia continuar como estagiário estando formado) e comecei a buscar alguma coisa na minha área. Fui chamado para um trabalho freelancer pela Artplan, que constituía de 3 apresentações em flash do pós-venda do Rock in Rio para as empresas que tiveram suas marcas expostas no evento.

No final desse trabalho, fui chamado para participar da produção de uma série de TV chamada Os Reciclados. Emendados os dois, assim que o serviço da Artplan terminou, já comecei a animar a série junto com mais 3 animadores.

Fiquei por quase um ano, até o dia em que a série acabou e o próximo trabalho só viria dois meses depois. Como trabalhamos por produção, ou seja, ganhamos quando o estúdio tem entrada de trabalho, não podia esperar 2 meses até que o cliente resolvesse iniciar o projeto.

Comecei a montar portfólio para procurar serviços de ilustração, fiz entrevista para a 2D-lab, outra empresa de animação, mas fui chamado para trabalhar na Labocine. Como o mercado de animação é menor que cérebro de pombo, o meu nome e dos demais animadores já circulava por outros 2 estúdios, o que fez com que eles viessem à mim ao invés do contrário. Passei um ano na Labocine,até o estúdio de animação falir, e agora estou de novo buscando projetos.

Conselho importante para qualquer um: aprenda a se alfabetizar financeiramente. Controle seus gastos na ponta do lápis, poupe, procure formas de investir o dinheiro, pense sempre em como aumentar sua renda de forma inteligente, ou seja, trabalhando o mínimo e ganhando o máximo. Seja empreendedor, não dependa do seu emprego para viver. Faça cursos no Sebrae, leia livros sobre investimentos (procurem os livros do Mauro Halfeld e o independência financeira do Robert Kiyosaki), pense em como terminar o mês ganhando mais do que o anterior. Não trabalhem por dinheiro, não sejam escravos do dinheiro, façam o dinheiro trabalhar por vocês. Não cometam os mesmos erros que cometi. Se eu pensasse assim de 6 a 9 anos atrás, quando tinha meus 16-18 anos, hoje eu teria uma situação econômica muito mais confortável.


Frederico.

Clique aqui e veja outros depoimentos

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *